Uma noite eu tive um sonho que foi maravilhoso e hoje eu resolvi conta-lo aqui no meu blog. Eu simplesmente sonhei que estava desfilando na Marques de Sapucaí pela minha escola de samba do coração: a Unidos do Viradouro. Sonhei que eu e minhas amigas compramos uma fantasia bem legal, ela era super quente, calça comprida, blusa comprida, sapato fechado e até mesmo luvas, toda branca com detalhes vermelhos, um explendor bem grande e pesadinho nas costas, porém o mais interessante da fantasia era o chapéu, um coelho enorme de uns 80 cm, pesado que só, mas super legal. Mas minha fantasia não era de coelho não, era o cubo mágico, uma tipo de jogo, aliás esse era o enredo da Viradouro naquele ano: o jogo.
Saímos da quadra da escola junto com outros milhares de componentes em ônibus fretados e partimos para Marquês de Sapucaí, lembro que o ônibus deu uma volta para chegar ao local da concentração e teve que passar defronte a passarela para chegar até lá, e quando passamos o sambódromo estava lotado.
A Estácio de Sá desfila e o público cantava ... que ti ti ti é esse que vem dá sapucaí... nossa, a arquibancada parecia tremer e o meu coração disparou.
Desembarcamos e nos posicionamos na concentração da escola, na verdade uma grande festa, pessoas de várias agremiações, turistas, curiosas, quantas pessoas pediram para tirar foto com o chapéu do coelho. Esparávamos anciosamente pela hora do desfile, neste meio tempo passeamos para conhecer o restante da escola e tirar fotos nos carros alegóricos, todos lindos e grandiosos, pareciam obras de arte, meus preferidos eram o carro que tinha vários budas e o carro do jogo de xadrex no qual a bateria subia e descia do carro como se os ritmistas fossem as peças do xadrex.
As horas passavam e as agremiações desfilavam pela avenida até que chegou um grito de comando: está na hora de se alinhar para entrar na avenida, cada um em seu lugar. Nessa hora foi uma correria, coloca a fantasia toda, o chápéu na cabeça, procura o seu lugar e... bem... está na hora de entrar na avenida.
Os primeiro passos foram os mais defíceis, a adrenalina estava a mil por hora, mas o mais emocionante foi no momento de fazer a curva e entrar literalmente na avenida. Olhar para o setor 1 e ver o povo cantando e aplaudindo era demais, a sensação é indescritível.
A Marques de Sapucaí que na televisão parecia enorme passou tão rápido como as batidas do meu coração. Eu e minhas amigas dançavamos, pulávamos e cantávamos deslumbradas pela belaza da escola e pela empolgação que irradiava das arquibancadas. Ao chegar a dispersão ouvimos ecoar o grito de: É Campeão... e éramos mesmo, pelo menos para nós já eramos campeãs.
Eis que surgem então, em meio a confusão da dispersão, a bateria da Viradouro e seus puxadores, marcando o ritmo e levando os setores 6 e 13 ao delírio, foi nesse momento que eu percebi ao ouvir o refrão do nosso samba que tudo aquilo não era um sonho.
Na realidade, não aquele tipo de sonho que temos ao dormir, aquele dia era sim um sonho, mas um sonho de vida, na realidade a realização dele. Eu realmente havia desfilado pela minha escola de coração, eu vivi todas aquelas emoções e sensações, e eu ainda cantava aquele samba que para mim sempre será inesquecível, pois foi com ele que realizei mais um sonho em minha vida... Com entusiasmo repetia o refrão: ... Sou Viradouro e vou cantar, com muito orgulho, com muito amor, esse jogo vai virar, eu quero ser o vencedor.
Hoje venho então, postar mais um samba inesquecível, não só para mim como para todas aquelas pessoas que cantaram e vibraram na Marquês de Sapucaí naquela noite de fevereiro de 2007. Convido portanto, vocês todos a virarem o jogo comigo...
Unidos do Viradouro - A Viradouro Vira o Jogo
A Estácio de Sá desfila e o público cantava ... que ti ti ti é esse que vem dá sapucaí... nossa, a arquibancada parecia tremer e o meu coração disparou.
Desembarcamos e nos posicionamos na concentração da escola, na verdade uma grande festa, pessoas de várias agremiações, turistas, curiosas, quantas pessoas pediram para tirar foto com o chapéu do coelho. Esparávamos anciosamente pela hora do desfile, neste meio tempo passeamos para conhecer o restante da escola e tirar fotos nos carros alegóricos, todos lindos e grandiosos, pareciam obras de arte, meus preferidos eram o carro que tinha vários budas e o carro do jogo de xadrex no qual a bateria subia e descia do carro como se os ritmistas fossem as peças do xadrex.
As horas passavam e as agremiações desfilavam pela avenida até que chegou um grito de comando: está na hora de se alinhar para entrar na avenida, cada um em seu lugar. Nessa hora foi uma correria, coloca a fantasia toda, o chápéu na cabeça, procura o seu lugar e... bem... está na hora de entrar na avenida.
Os primeiro passos foram os mais defíceis, a adrenalina estava a mil por hora, mas o mais emocionante foi no momento de fazer a curva e entrar literalmente na avenida. Olhar para o setor 1 e ver o povo cantando e aplaudindo era demais, a sensação é indescritível.
A Marques de Sapucaí que na televisão parecia enorme passou tão rápido como as batidas do meu coração. Eu e minhas amigas dançavamos, pulávamos e cantávamos deslumbradas pela belaza da escola e pela empolgação que irradiava das arquibancadas. Ao chegar a dispersão ouvimos ecoar o grito de: É Campeão... e éramos mesmo, pelo menos para nós já eramos campeãs.
Eis que surgem então, em meio a confusão da dispersão, a bateria da Viradouro e seus puxadores, marcando o ritmo e levando os setores 6 e 13 ao delírio, foi nesse momento que eu percebi ao ouvir o refrão do nosso samba que tudo aquilo não era um sonho.
Na realidade, não aquele tipo de sonho que temos ao dormir, aquele dia era sim um sonho, mas um sonho de vida, na realidade a realização dele. Eu realmente havia desfilado pela minha escola de coração, eu vivi todas aquelas emoções e sensações, e eu ainda cantava aquele samba que para mim sempre será inesquecível, pois foi com ele que realizei mais um sonho em minha vida... Com entusiasmo repetia o refrão: ... Sou Viradouro e vou cantar, com muito orgulho, com muito amor, esse jogo vai virar, eu quero ser o vencedor.
Hoje venho então, postar mais um samba inesquecível, não só para mim como para todas aquelas pessoas que cantaram e vibraram na Marquês de Sapucaí naquela noite de fevereiro de 2007. Convido portanto, vocês todos a virarem o jogo comigo...
Unidos do Viradouro - A Viradouro Vira o Jogo
Vamos mergulhar nessa jogada, a sorte está lançada
Hoje é o grande dia
No tabuleiro da emoção, vou apostar na alegria
Pra ganhar seu coração, meu cassino é fantasia
Vi nas cartas do tarô o que o destino reservou
Mas se o tempo mudar aos búzios eu vou
E nesse jogo vou amar, você é a dama do prazer
Um xeque-mate vou te dar, quero vencer
Faço qualquer coisa pra deixar você feliz
De cartas, um castelo, de peças, um país
Essa diversão é adrenalina em minha vida
A euforia toma conta da avenida
Hoje é o grande dia
No tabuleiro da emoção, vou apostar na alegria
Pra ganhar seu coração, meu cassino é fantasia
Vi nas cartas do tarô o que o destino reservou
Mas se o tempo mudar aos búzios eu vou
E nesse jogo vou amar, você é a dama do prazer
Um xeque-mate vou te dar, quero vencer
Faço qualquer coisa pra deixar você feliz
De cartas, um castelo, de peças, um país
Essa diversão é adrenalina em minha vida
A euforia toma conta da avenida
Respiro fundo, no pinball quero brincar
É perceber e desvendar
Quebrar a cabeça pra encontrar
Achar você no meio dessa multidão
Chama que acende um povo e faz do jogo a paixão
Sou Viradouro e vou cantar
"Com muito orgulho, com muito amor"
Esse jogo vai virar
Eu quero ser o vencedor
Foi o sonho mais calorento e pesado da minha vida!!
ResponderExcluirContudo, o mais colorido, apaixonado e coletivo. Sabe aquele momento que mesmo velhinha vou lembrar como se fosse ontem...eu, vc e Cheila loucaaaa, mas maravihosa.
Foi uma festa, foi épico...
Foi ótimo amiga, perfeito! Agora temos que realizar outros sonhos nossos.
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